Pioneiros de Palmas - Associação dos Pioneiros de Palmas

Relato do(a) Pioneiro(a):

Joselir Oliveira Pereira

Em 1990, residente em Brasilia,DF, fui convidada pelo então Governador José Wilson Siqueira Campos, em seu Gabinete da Representação do Estado naquela cidade, para desempenhar as funções de assessora , encarregada de receber e responder as correspondências em seu gabinete aqui em Palmas. Em virtude da urgência , pois a demanda de correspondências era grande, solicitando informações sobre o mercado de trabalho, empresarial e demais oportunidades, exigia a minha mudança imediata, o que ocorreu em uma semana. Na ocasião, estava em Brasília o Deputado Estadual Uiatan Cavalcante, a quem o Governador solicitou que cedesse a sua casa para mim. (Uma das 60 casas construidas para o primeiro escalão do Governo, antiga Vila dos Deputados). No início, os desafios eram grandes. Não tinha água potável, o abastecimento era feito por carros pipas. Verduras , legumes e frutas, somente no verdurão do Damásio, na única rua que tinha em Taquaralto. Em palmas não tinha um palmo de asfalto, imaginem a estrada para Taquaralto, era so barro, tratores abrindo estradas. Linhas aéreas, não tinha. Os voos saiam de Porto Nacional, exceto, uma pista de pouso para pequenas aeronaves, onde funciona hoje o corpo de bombeiros. Serviço médico? não tinha, apenas um pronto atendimento, em uma das quatro casas de madeira que existiam próximo ao palacinho, onde atendia o Dr. Oliveira, médico pioneiro em Palmas (dono da primeira cadela de Palmas, chamada tiêta.) Os casos de doença mais complexos eram levados para Goiânia. A primeira churras caria do gaúcho Mauro, que tinha grandes problemas com a rede elétrica de alta tensão. Hoje, em frente a IFTO. Mas, foi bem gratificante, onde tive a oportunidade de enfrentar várias situações interessantes, como a visita do empresário Beto Carreiro ao Governador, Naquela época ainda em busca de expansão de seus negócios. No gabinete, trabalhava como datilografo o Leonel, atualmente no TCE. O garçon Donizete, chamado carinhosamente de Borboleta, devido o uso de uma gravatinha charmosamente atravessada. E o jardim de girassóis, formando o cenário do palacinho, frequentemente invadido pelas vacas do Sr. Fenelon para alimentar~se . O que irritava profundamente o Sr. Governador. Ainda nessa equipe trabalhava a Sra. Lucy, secretária eficiente que acompanhava o Governador desde Brasília. Assim funcionava a pequena equipe que assessorava diretamente o SR. Siqueira Campos. Em salas próximas, trabalhava o Vice-Governador DR. Darci Coelho, na casa civil Clarismar Fernandes, assessorado pelo nosso querido Cesamar e a Casa Militar pelo Cel. Vivaldo. No subsolo, embaixo do gabinete, a segurança pessoal do Sr.Governador. Hoje, aposentada permaneço residindo em Palmas. (fotos em anexo)

Joselir Oliveira Pereira

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